E as vacinas?
Outra grande dúvida que surge na cabeça de todo mundo diz respeito à eficácia dos imunizantes que já foram aprovados ou estão em fase final de testes frente à nova cepa. Será que essas vacinas são capazes de proteger mesmo desta nova cepa?
“Até agora, as variantes não parecem ter capacidade de escapar das estratégias de vacinação”, tranquiliza Brandão.
Levi pontua que mudanças na proteína S do vírus podem interferir na eficácia das imunizantes, então é importante que as autoridades fiquem de olho nesse aspecto.
“O lado bom é que, mesmo que aconteça uma eventual perda de eficácia, os imunizantes já aprovados usam tecnologias muito modernas, que podem ser ajustadas de acordo com a necessidade”.
Não se sabe até o momento se as vacinas mais avançadas ou já aprovadas em caráter emergencial são afetadas ou perdem eficácia com a nova variante
Muitos grupos de pesquisa trabalham justamente para detectar essas mudanças genéticas do vírus e antecipar possíveis problemas. Por ora, o que foi encontrado parece não colocar em xeque a eficácia das vacinas mais avançadas.
Além da variante do Reino Unido, há outras duas que são acompanhadas mais de perto pelos especialistas: a B.1.351, observada na África do Sul, e a B.1.207, na Nigéria.
Fonte: André Biernath da BBC News Brasil em São Paulo (31/12/2020)
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